Hoje
faz exatamente um ano que comecei a pratica do Budismo de Nichiren.
Tudo
começou com um convite do meu amigo Arnaldo para ir a uma festa Budista que
acontece todos os anos. No início, eu não estava muito a fim de ir, achei que
ficaria lá o dia todo recitando mantras ou assistindo às palestras, mas
chegando lá, eu me enganei. O lugar é lindo e ainda me diverti muito.
Havia
quase seis meses que o meu último relacionamento havia terminado. Mesmo não
sendo uma relação saudável, ela acabou porque ele decidiu que seria melhor
ficar com outra mulher. Aquilo acabou comigo e eu não sabia mais o que fazer.
Eu já recitava o Daimoku, mas não diariamente.
Nesse
dia, tanto na ida quanto na volta, a sogra do Arnaldo foi minha companhia
durante o trajeto. No entanto, devido ao desânimo que me consumia àquela época,
eu mal conversava, eu só sabia chorar.
No
caminho de volta, dona Zê contou-me como o Daimoku faz mesmo a diferença na
vida de uma pessoa. Ela me disse que quando descobriu que o irmão estava com
câncer, decidiu recitar Nam-myoho-renge-kyo por 5 horas todos os dias até que o
irmão se curasse. E assim ela o fez e o irmão se curou depois de alguns meses.
Nesse
momento, eu percebi que estava recebendo a chave do Universo e tinha de usá-la.
Eu não aguentava mais sofrer pelo meu ex, aquilo estava me matando aos poucos.
E desde então, passei a fazer o Daimoku todos os dias.
O que mudou nesse um
ano?
Ainda
penso no meu ex, mas não choro mais e nem tenho mais a raiva que sentia dele.
Em abril deste ano, ele me procurou dizendo que gostaria de ser meu amigo, e eu
disse que os meus sentimentos por ele ainda são muito fortes e que seria melhor
não sermos amigos. Desejei a ele muita sorte em seu relacionamento e me
despedi. Depois disso, falei com ele apenas uma vez e, desde então, não nos
falamos mais.
No
final de 2016, eu recebi uma notícia muito ruim. As minhas aulas seriam
reduzidas e, com isso, meu salário também. Desde então, a minha situação
financeira não melhorou (até piorou), e tenho procurando outra escola para
trabalhar e até o momento, eu ainda não obtive uma resposta positiva.
No
mesmo período, eu recebi uma grana do Abono Salarial. Foi uma
grana que eu não estava esperando e que veio bem a calhar.
Em
março de 2017 eu defendi a minha tese de pós-graduação e fui aprovada. Além de tirar
9,0 na prova final. O diploma que chegaria em 120 dias, chegou em casa em menos
da metade do período previsto. Agora eu sou uma pós-graduada.
Algumas
pessoas do meu passado reapareceram, mas foram embora com a mesma velocidade.
Ainda bem! Nem eram pessoas que eu gostaria de ter em minha vida novamente.
Outras
pessoas que eu acreditava que eram meus amigos, deixaram a máscara cair, e hoje
tenho mais cuidado ao lidar com elas.
Não
conheci ninguém interessante para namorar.
Os
sintomas da depressão diminuíram consideravelmente. Tive umas duas ou três
recaídas, mas me recuperei de forma muita rápida. Eu não tomo nenhum remédio há
4 anos.
Eu
tenho bronquite e, há muito tempo, eu estava usando demais a bombinha. Sabemos
que isso não é normal, então, eu decidi procurar um pneumologista. Não só
encontrei o médico certo, como também encontrei o remédio certo. Não tenho mais
usado a bombinha e meu desempenho na academia melhorou muito.
Além
disso, fui a outros médicos, e parece estar tudo bem com a minha saúde.
Tive
muitos insights. Hoje, eu vejo a vida de uma forma bem diferente.
Uma
questão que sempre me incomodou é o fato de eu ser muito preguiçosa, acomodada.
Com o Daimoku, isso vem mudando constantemente. Hoje eu me sinto mais animada e
determinada a fazer coisas que eu sempre fui empurrando com a barriga. Uma
delas é emagrecer.
Ainda
não consegui ter o que eu tanto almejo, mas eu sei que estou no caminho certo.
Afinal, tudo o que acontece em nossas vidas é para nós melhorarmos, e sem
obstáculos não seríamos vitoriosos.
E
vamos continuar recitando NAM-MYOHO-RENGE-KYO até a vitória!
Namastê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário