sábado, 31 de dezembro de 2016

Último dia de 2016...


Hoje, último dia do ano. Que as metas sejam renovadas. Que as atitudes mudem. Que haja mais respeito entre todos os seres vivos. Que os obstáculos sirvam para nos manter focados e que a vitória seja garantida em todos os dias de nossas vidas. 

Não espere que 2017 seja diferente. Você é responsável pela sua vida, então, quem tem de ser diferente é você.

  • Faça aquela dieta que você enrola há anos.
  • Faça aquele curso de inglês que você vem empurrando com a barriga.
  • Mude de profissão.
  • Comece uma atividade física que te agrade.
  • Ame mais as pessoas, principalmente aquelas que você não tem muita afinidade.
  • Assuma-se por completo.
  • Ame-se incondicionalmente, desta forma poderá amar os outros.
  • Mantenha-se focado em todas as atividades que fizer.
  • Limpe a sua mente de coisas ruins.
  • Se algo estiver ruim, mude. Mudar é sempre bom, e faz parte da nossa vida.
  • Perdoe sempre.
  • Medite.
  • Ore todos os dias.


Que 2017 seja o primeiro ano da sua mudança!

Namastê.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Uma breve avaliação de 2016

Meu ano não começou muito bem. Depois de terminar um relacionamento doentio, eu sofri muito. Passei o primeiro semestre do ano chorando. Ainda bem que nesse período eu tive apoio do meu amigo Arnaldo, porque eu não sei o eu que teria feito comigo mesma.
Quando julho iniciou-se, as coisas começaram a mudar. Afinal, eu comecei a recitar Nam-Myoho-Renge-Kyo da forma correta, e com isso comecei a me sentir bem melhor. Pelo menos, eu parei de chorar.
Financeiramente, a minha situação até piorou. Passei o ano contando dinheiro, tendo de decidir o que era prioridade para mim. Muitas vezes eu tinha de decidir entre comprar uma calça ou uma camiseta, pois eu não poderia comprar os dois. E para piorar ainda mais, no último dia de trabalho, recebo a notícia que reduziram o número das minhas aulas para 2017. Foi um soco na cara, no estômago, nas costas... Ainda bem que me tornei budista, caso contrário, receber essa notícia seria o martírio para mim. Aprendi que os obstáculos são ferramentas que nos ajudam a vencer na vida. Eu sei que vencerei este desafio, e irei aprender muito com isso.
Nos relacionamentos, nada mudou. Passei o ano sem arrumar namorado. Em compensação, estreitei a minha amizade com o Arnaldo, que hoje o considero como um pai para mim. Muitas pessoas deixaram de falar comigo, outras me deletaram do Facebook, outras eu mesma deletei. Dizem que quando estamos mudando a nossa energia vibracional, o que era ruim vai embora, e novas oportunidades e pessoas começam a aparecer. Ufa! Ainda bem.
Religiosamente, 2016 foi o meu ano. Desde 2014 eu não praticava nenhuma religião. Fiquei desapontada com o Espiritismo, porém, ele sempre foi a minha base. Só não aceitava o jeito como as casas espíritas trabalham, e por isso, decidi tomar o rumo sozinha. Fiquei estudando muito sobre a Lei da Atração, fiz cursos e comecei a colocá-la em prática. Fazia afirmações e visualizações, até que em fevereiro deste ano, tudo começou a seguir o processo de todo o trabalho espiritual feito comigo mesma desde 2014.
Tornar-me Budista foi a melhor decisão que fiz na minha vida. Às vezes, eu penso por que eu não decidi seguir o Budismo antes, mas agora acredito que tudo tem o tempo certo; eu estava sendo preparada, e o Gohonzon veio em boa hora.
Pratico o Budismo há quase seis meses, mas só me converti em outubro. No começo, eu fiquei com algumas dúvidas, mas depois eu tive a certeza de que eu estou no caminho certo.
Agora, meus relacionamentos têm melhorado, pois estou conhecendo pessoas bem bacanas. E o meu conceito em relação ao ser humano também tem mudado.
Lembrem-se de que todos nós somos Budas. Ser Budista é o caminho para encontrar a iluminação.
Em 2016 voltei a pedalar com mais frequência. Fui à Estrada Velha duas vezes, coisa que eu nunca havia feito. Fiz uma trilha com o CAB em março. Tentei fazer a estrada dos Romeiros, mas não foi possível, muita subida... aff. Voltei a malhar na academia. Só não consegui eliminar peso, adoro comer porcaria. (risos)
Também iniciei a minha pós-graduação, graças a ajuda da minha irmã mais velha, a Cássia. Eu nunca pensei em fazer uma pós, e ela veio em boa hora também. Em abril/2017 eu me formo.
Posso resumir que 2016 foi um ano tranquilo. Não aconteceu nada de muito ruim e nem nada de muito bom. Foi um ano equilibrado. Porém, com algumas limitações.
Obrigada Universo por me proporcionar o meu crescimento espiritual. Eu venho buscando isso, acredito eu, desde quando eu nasci e agora encontrei o meu caminho.
Obrigada Universo por me proporcionar grandes aprendizados e crescimento em todas as áreas da minha vida.
Obrigada.

Que 2017 seja o ano da colheita e da vitória!


Namastê.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Dois meses de conversão ao Budismo Nichiren

Hoje, faço dois meses que me converti ao Budismo Nichiren. E o que mudou nesse tempo?

Bom, eu estou enfrentando o meu primeiro desafio, e pela primeira vez, eu não estou chateada, muito pelo contrário, eu sei que irei vencer.

No entanto, nesses dois meses o que mudou foi a minha determinação. Eu estou mais ciente da importância do meu papel em minha vida. A ansiedade também diminuiu e estou mais confiante.

Eu tenho certeza de que tomei a decisão certa na minha vida.

“Os resultados do amanhã serão visíveis nas causas que fazemos hoje. Vamos semear as sementes uma a uma, e vencer no presente pelo bem do futuro.”
- Daisaku Ikeda.


Namastê.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Trabalhe com a sua mente


Segundo o Budismo, todos os nossos problemas se originam de nossa mente. No entanto, é com essa mesma mente que somos capazes de mudar/criar a nossa realidade.
Quando falamos de problemas, deixamos que o ego domine a nossa mente, criando situações que não são reais, deixando um problema, que poderia ser resolvido facilmente, ainda pior.
Por exemplo, alguém do trabalho não o cumprimenta como de costume. No entanto, essa pessoa está com problemas e nem se deu conta de cumprimentá-lo, porque ele/a estava envolto em seus pensamentos. Em sua mente egóica, você começa a analisar a situação da pior maneira: “Nossa, ele/a não me cumprimentou hoje. O que será eu fiz de erra? Será que ele/a não gosta mais de mim?” etc, etc, etc.
Nossa mente cria as situações em nossas cabeças, e com isso deixamos de ver a situação como ela é, chegando a conclusões precipitadas e, até mesmo, piorando algo que nem sequer existia.
A mente também é capaz de ajudá-lo a criar a sua realidade, quando aprendemos a focar no presente. O seu poder está no presente, no agora. Não faz sentido algum ficar pensando (ou remoendo) no passado ou no futuro, nada disso irá resolver seus problemas e criar felicidade em sua vida.

Para isso, compartilho um vídeo do filme “Quem somos nós?” que explica, um pouco, a importância de manter a mente focada.


Depois disso, em vez de ficar pensando bobagem sobre o que fez ou deixou de fazer, faça a sua mente trabalhar junto com você. Mantenha-se focado no presente ou naquilo em que você quer. Lembre-se de que a mente perde o foco de 6 a 10 segundos por minutos!

Seja o criador da sua realidade.

Namastê!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A vida te trata como você se trata

Em 2013, eu estava com alguns problemas pessoas e, um amigo de Internet, disse que eu deveria ler sobre autoestima, pois com o ele tudo se resolveu depois que começou a se entender.
Como eu não estava muito a fim de ler sobre o assunto, decidi procurar algo a respeito no Youtube (eu queria ouvir e não ler) e encontrei uma palestra de duas horas do Gasparetto.
No começo, eu fiquei com receio de ouvi-lo, pois nunca fui muito com a cara do Gasparetto (risos), mas depois de sua palestra sobre autoestima, fiquei encantada com as suas palavras e desde então tenho ouvido sempre seus áudios, todos no Youtube.
Uma constante em seus ensinamentos é que ele sempre diz: “A vida te trata como você se trata.” Porém, o que isso significa?
Bom, você já deve ter ouvido falar também do “é dando que se recebe”? Claro que nunca te explicaram exatamente como esse dilema funciona. Muitas vezes ele é usado de forma irônica. No entanto, é a maior ferramenta de prosperidade do Universo.
Se você der amor, receberá amor. Se você der ódio, receberá ódio. Já se perguntou o que você tem dado ultimamente? Como você tem se tratado? Com amor? Ou com ódio?
Estranho dizer isso, porque nunca paramos para pensar em nós. Não que os outros não sejam importantes, porque são. Mas e nós? Onde ficamos?
Quando você tem uma prova para fazer o que pensa? “Ah, não vou conseguir”, “eu sou burro(a)”, “estudei muito, mas não entra nada na minha cabeça”, etc.
Você se olha no espelho e se acha bonito ou feio? Tem uma entrevista para um emprego e já coloca um monte de empecilhos na sua cabeça?
Veja que tudo isso são exemplos pequenos, mas que, constantemente, fazemos isso com a gente o tempo todo, e depois nos perguntamos: por que essas coisas só acontecem comigo?
A resposta está em você! Você é a Lei! Você é a pessoa mais importante para você. Pense, se você não está bem consigo mesmo, como poderá ajudar os outros?
Por isso Gasparetto diz que a vida te trata como você se trata. Se você quer atenção dos outros, se dê atenção. Quer amor dos outros? Dê esse amor a você mesmo. Quer mais prosperidade financeira em sua vida? Dê pensamentos prósperos sobre você. Nunca deixe de pensar bem de você mesmo, sempre se colocando numa posição de vitorioso(a), porque você já é assim.
Deus nos criou para sermos felizes. A infelicidade ou a felicidade está em suas mãos, no seu poder de decidir o que é melhor para você.
Então, a partir de hoje comece a se tratar bem e verá que muita coisa que estava travada em sua vida começará a destravar e dar tudo certo. Até mais do que você possa imaginar. ;-)


Namastê.

OBS: Caso queria ouvir a palestra sobre autoestima do Gasparetto, clique aqui

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Seja como uma flor

Em 2010, após problemas no trabalho, eu decidi que precisava cuidar um pouco de mim e, com isso, fui fazer uma caminhada no condomínio onde moro para relaxar e pensar na vida.
Onde eu moro tem um espaço bem grande para caminhar, além de um jardim gigante com muitas árvores, plantas e flores.
Enquanto eu caminhava e pensava na vida, eu avistei umas orquídeas que brotavam de uma das árvores. Eu nunca tinha reparado nisso, mas aquilo me chamou muita atenção. Parei e fiquei olhando para elas por alguns minutos, admirando sua beleza. Com isso, percebi que outras pessoas passavam por elas e nem sequer notaram a presença das orquídeas, menos anda a minha presença. (risos)
Depois disso, eu fiquei pensando: “Como que as pessoas não reparam numa beleza dessas, disponível a qualquer um, e de graça?”
Devido à pressa para chegar ao trabalho ou à escola, as pessoas caminham envoltas em seus pensamentos, muitos deles, repetitivos, e nem sequer prestam atenção às pessoas que estão ao redor, quem dirá prestar atenção a uma flor.
Ao mesmo tempo, eu pensei: “Até parece que essas orquídeas ligam para quem olha para elas ou não. Elas estão apenas cumprindo o seu papel. Elas brilham, independente de admiração.”
E foi nesse momento que eu concluí: “Devemos ser como as flores. Elas passam meses cultivando suas raízes, para que no momento certo, possam brotar, e mostrar a sua beleza para o mundo. Elas não julgam ninguém, e menos ainda querem atenção dos outros, a não ser atenção dos insetos e pássaros. Se alguém admirá-las, ótimo, se não, ótimo também. Devemos ser como elas, apenas brilhar, porque essa é a nossa natureza divina.”
Vivemos numa época em que chamar a atenção tornou-se algo corriqueiro em nossas vidas. Basta apenas visitar o Facebook ou Instagram e ver milhares de pessoas postando fotos de seus pertences, dos restaurantes em que comem, as viagens que fazem, ou mesmo as famosas selfies, tudo para chamar a atenção das pessoas e obter muitos likes. No entanto, fica a questão: para que tudo isso?
Segundo o Budismo, tudo que existe é efêmero, dura o tempo que tem de durar. Veja o exemplo da flor, ela dura o tempo necessário para cumprir a sua missão, e faz isso constantemente, ano após ano. E muitos não se dão conta disso.
Assim como o Sol brilha constantemente para nós, e ele vem da mesma essência que a sua, por que necessitamos tanto chamar a atenção das pessoas se já somos brilhantes da maneira que somos?
O que eu quero dizer é que não precisamos disso, porque já somos brilhantes. Já somos Budas encarnados. Apenas basta encontrar o seu caminho para iluminação.
Não há nada de errado em postar as suas realizações nas redes sociais. O problema é quando essa necessidade vai para vida social e profissional, trazendo infortúnios para você e aos outros.
Quando você se encontrar numa situação em que queira chamar a atenção de alguém, pense: “Eu já sou divino, brilho por si só. Se alguém reparar em mim é porque está brilhando também. E isso é bom.”
No momento em que pensamos dessa forma, os problemas do dia a dia parecem pequenos, e muitos se dissolvem naturalmente. Não se preocupe com o que os pensam ou acham de você. Se preocupe em ser a essência divina que está dentro do seu Ser e brilhe, sem esforço algum.


Namastê.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Quando oramos, limpamos a sujeira do Universo


“Está se libertando da mente doentia que suga a sua energia vital, do mesmo modo que, lentamente, ela está envenenando e destruindo a Terra. Você está acordando do sonho do tempo e entrando no presente.”
- O poder do agora, página 66.

“A sua infelicidade está poluindo não só o seu próprio ser interior e daqueles à sua volta, como também a psique coletiva humana, da qual você é uma parte inseparável.”
- O poder do agora, página 79/80.

“Você está poluindo o mundo ou limpando a sujeira? Você é responsável pelo seu espaço interior, da mesma forma que é responsável pelo planeta. Assim no interior, assim no exterior: se os seres humanos limparem a poluição interior, deixarão então de criar a poluição externa.”
- O poder do agora, página 80.

“A mente egóica coletiva é a entidade mais perigosamente insana e destruidora que jamais habitou nosso planeta. O que você acha que acontecerá ao planeta se a consciência humana não se modificar?”
- O poder do agora, página 103.

Como já foi dito no post anterior, quando oramos nós alimentamos a nossa alma, limpando os resíduos ruins causados por pensamentos destrutivos, convivência com outras pessoas, acesso às notícias ruins etc.

Evite pensamentos negativos autodestrutivos. Não pense e nem fale mal de alguém ou de algo. Não se afete pelas notícias ruins dos jornais, da TV ou pelo o que as pessoas falam. Não se contamine para não contaminar o planeta.

Nossos pensamentos criam forma, se alimentam do que vibramos, sejam eles bons ou ruins. Não é à toa que, hoje em dia, há muito mais tragédias naturais do que há 10 anos. Que há muito mais violência e injustiça, e que a cada dia, as pessoas estão mais irritadas, algumas perdendo o gosto pela vida.

Já disse antes: sua oração pode ajudar uma pessoa do outro lado da terra. Ore para você e para os outros, incluindo aquelas pessoas que fizeram ou fazem mal a você e aos outros.

Deixe o julgamento de lado. Vivemos um crucial momento que pede que sejamos positivos para que as forças do mal não tomem conta de nós. Afinal, essas forças somos nós criamos, quer você queira ou não.

Seja você um contribuidor para a limpeza do Universo!


Namastê!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Por que oramos?

Pense no seguinte: quando você está com sede, o que faz? Bebe alguma coisa, seja água, refrigerante, suco. E quando está com fome? Come! (risos)

Nosso corpo é constituído de energia densa, mas ainda sim é energia. Para mantermos o nosso corpo vivo, precisamos cuidar da nossa saúde, e isto inclui beber e comer, afinal, tudo isto é energia para o nosso corpo. No entanto, como nosso corpo é energia, precisamos mantê-la sempre limpa, a fim de termos saúde física, mental, emocional e espiritual. Devido a isso, orar é tão necessário quando comer, beber, fazer exercícios, descansar etc.

Oramos para nos mantermos saudáveis. Além disso, como somos energia, o nosso campo magnético, que mantém o nosso corpo vivo, entra em contato com outros campos magnéticos. Com isso, podemos nos contaminar ou nos beneficiar da energia das outras pessoas, plantas e animais.

Agora pense em quantas pessoas existem no mundo e são afetadas por todas as outras? O que esta energia é capaz de criar? Muita coisa, seja boa ou ruim.

Tenha atenção aos acontecimentos no mundo: desastres naturais, genocídios, fome, doenças etc. Tudo isso envolve a energia que o nosso corpo emana (imagine coletivamente!), e se você não quer isso, pare de vibrar negativamente e passe a orar por você, para as pessoas e para o planeta.

Orar não é só um ato individual, ele também é coletivo. Quando estamos bem ou mal influencia em seu ambiente, que influencia as pessoas ao seu redor, assim como as plantas e animais.

Orar é limpar a alma de sujeiras que comemos, pensamos, conversamos etc. em nosso dia a dia.

Não ore somente quando estiver com problemas, ore sempre, todos os dias. Se possível, de manhã, antes de sair de casa, e à noite, antes de dormir.

E pense: orar não gasta mais do que 5 minutinhos. Não importa se você é católico, judeu, evangélico, budista... escolha a sua oração favorita e faça-a com o coração, vibrando amor para todos os seres vivos de nosso planeta.


Sua alma ficará tranquila e o resto do planeta agradecerá.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Conhecendo o Budismo

Após assistir ao filme sobre Tina Turner, meu interesse em conhecer o Budismo se instigou.

Com a Internet tudo ficou mais fácil e encontrei um centro Budista, da linhagem Mahayana, na Vila Madalena e fui visitá-lo. Era tudo muito bonito. Muitas imagens de budas, objetos e estátuas. Nós tínhamos de tirar os sapatos para adentrar a sala de práticas. Enquanto cantávamos os mantras, nós também fazíamos mudras (movimentos com as mãos e braços), e eu achava tudo isso muito lindo.

Eu cheguei a fazer cursos com eles, e comprei muitas apostilas e livros sobre o Budismo, mas eu ainda não entendia muita coisa e isso foi me desanimando, até que parei de frequentar o lugar.

Em 2014, tive contato novamente com o Budismo, da mesma linhagem, através do meu ex-chefe, mas não me aprofundei novamente.

Foi em 2016 que eu voltei a ter contato com o Budismo de Nichirem através do meu amigo Arnaldo. Leiam mais a respeito aqui.

Agora, eu entendo muito bem como a filosofia Budista funciona, e eu estou imensamente feliz por isso.


Tara Verde
Namastê.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Quatro meses de prática...

Hoje faz quatro meses que venho praticando o Daimoku e você deve estar pensando: “depois desse tempo de prática, sua vida deve ter mudado, não?” Não, não mudou nada. Continuo morando no mesmo lugar, ganhando o mesmo salário e na eterna procura de um companheiro (risos).
Em termos visíveis, as únicas coisas que mudaram foram receber o Gohonzon e cortar meu cabelo (risos). No entanto, em termo invisível, mudou bastante coisa.
Hoje, sou capaz de perceber melhor as coisas que acontecem comigo e aceitá-las como elas são. Além disso, tenho tido muitos insights em relação às várias questões que fiz durante esses quatro meses de prática. E também tenho conseguido ficar mais calma, já que eu sou bastante ansiosa.
Tornar-me Budista não iria mudar muita coisa de início, mas eu sei que fiz a escolha certa. O Universo respondeu às minhas orações do passado. Faz muito tempo que procuro algo que respondesse aos estudos que tenho feito nos últimos 10 anos, e encontrei o Budismo como resposta.
Quem sabe daqui um ano eu possa falar que algo mais concreto mudou...
Estou na torcida.


Namastê.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Meu primeiro contato com o Budismo de Nichiren.

Tina e Ike Turner
A primeira vez que tive contato com o Budismo de Nichiren foi quando eu devia ter 17 ou 18 anos, não me lembro, ao certo. No entanto, foi quando eu assisti ao filme da história de Tina Turner.

Tina Turner foi casada com Ike Turner, e ele a maltratou por muitos anos. Ele batia nela, a humilhava, e também a estuprava. Com isso, Tina tentou o suicídio. Só não sei dizer se ela tentou se matar mais de uma vez. Depois de um tempo, uma ex-colega de palco apresentou o Budismo de Nichiren a ela. E foi nesse momento que toda a minha trajetória no Budismo começou.


Eu quero compartilhar a cena do filme que me chamou a atenção, é quando Tina Turner conhece o Budismo e sua vida começa a se transformar.



Tina Turner fará 77 anos em 26 de novembro de 2016. Teve e ainda tem uma carreira bem sólida, com vários hits de sucesso pelo mundo todo. Recentemente, ela casou-se numa cerimônia Budista.


Tina e o atual marido
Namastê!

sábado, 29 de outubro de 2016

A semana em que eu recebi o Gohonzon


No domingo, 23/10, eu recebi meu Gohonzon. Foi uma cerimônia muito linda, com muitos eventos e palestras interessantes.
Pouca gente sabe, mas eu já passei por várias religiões em minha vida até eu, realmente, me converter budista. Nasci numa família Católica, daquelas que mal vão à igreja. A minha família era católica mais por uma “imposição” da sociedade, ou por que não tinha conhecimento de outra religião. Quando me mudei para São Paulo (eu nasci em Campinas), passei a frequentar o Espiritismo por causa da minha mãe, até que aos trinta e poucos anos de idade eu fiz o curso de médium, com direito a diploma e tudo. Atuei em um centro espírita aqui perto de casa, e também em algumas sessões de Apometria. Já fui da Rosa Cruz e até me envolvi com coisa pesada, como Magia Negra. Em 2000 eu me tornei Reikiana e, no ano seguinte, eu me tornei mestre em Reiki (Usui e Karuna).
Desde pequena eu sempre tive uma conexão com o “invisível”. Com menos de quatro anos, eu já andava com a Bíblia embaixo do braço. Eu achava o livro sagrado tão lindo que eu queria aprender a ler e escrever só para lê-lo. Porém, não deu muito certo. Aprendi a ler e escrever aos cinco anos, porém, deixei a Bíblia de lado. (risos)
Aos 17 anos fiz curto de Tarot, mas eu já sabia ler cartas aos 14 anos. Fiz curso de Runas e de Reiki Xamânico. Um pouco mais tarde, fiz curso de Astrologia Cármica.
Mesmo com tanto conhecimento, eu ainda sentia um vazio existencial. Eu nunca estive feliz com a minha vida, tanto que, em 2010, eu tentei o suicídio.
A primeira vez que eu tive contato com o Budismo Nichiren foi quando eu tinha entre 17 e 18 anos, quando assisti ao filme sobre a história da Tina Turner. No entanto, como o filme não explica direito sobre o Budismo Nichiren, eu passei a frequentar um centro Budista da linhagem Mahayana. Isso durou cerca de três anos. Parei de frequentar o centro porque eu não entendia muita coisa, e as pessoas não explicavam muito bem, me deixando ainda mais confusa, e triste.
Após tudo isso, por volta de 2013 e 2014, eu desisti das religiões. Nenhuma estava proporcionando o que eu estava procurando. Já fazia uns 10 anos que eu estudava sobre as leis universais, eu já havia conseguido algumas coisas, mas ao mesmo tempo, eu sentia que faltava aquela ferramenta que daria aquela força que eu tanto almejava.
No começo deste ano, após um rompimento de um relacionamento bem complicado, eu me vi naquela situação novamente de 2010, quando tentei acabar com a minha vida. Era uma tristeza muito grande, eu chorava praticamente todos os dias, e isso não estava me fazendo bem.
Um dia, um amigo me chamou para pedalar na ciclovia numa quarta-feira de manhã. Eu nunca havia pedalado na ciclovia durante a semana, menos ainda pela manhã, mas aceitei, porque eu tinha tempo para isso. Acordei bem cedo porque ele iria me pegar às 6h30. Chegando à ciclovia, esse meu amigo me deixou sozinha e foi pedalar com os amigos dele. No começo, eu fiquei bem chateada, mas encontrei outro amigo no local e ficamos pedalando juntos. Com isso, encontrei meu amigo Arnaldo. Quando eu sofri um acidente de bicicleta em 2011 e tive fratura exposta em meu braço direito, Arnaldo foi a única pessoa que me visitou em casa, quando eu saí do hospital. Detalhe, Arnaldo mora na zona Leste, e eu na Oeste, e mesmo assim, ele foi até a minha casa para ver como eu estava. Arnaldo e eu conversamos um pouco e cada um tomou seu rumo.
Eu já estava praticando o mantra Nam-Myoho-Renge-Kyo e fui pesquisar mais sobre quando eu deparei com a uma foto do Arnaldo na página da BSGI do Facebook. E depois desse momento, o Arnaldo me conduziu e me apresentou ao Budismo Nichiren de fato.
No entanto, de fevereiro até junho deste ano, o meu humor oscilava muito. Havia dias em que eu estava muito triste e outros, bem feliz. Eu não fazia o mantra constantemente. Era dia sim dois não. (risos) Até que um dia, a sogra do Arnaldo me explicou como ele funciona, e passei a fazer o Daimoku em 2 de julho deste ano. Comecei com uns 15 minutos, até fazer 1h30.
Muitas pessoas me perguntavam se eu queria receber o Gohonzon, mas eu achava que era cedo demais, que eu precisava de mais tempo. Talvez um ano ou mais. Não me sentia segura. Só que tomei a decisão de sopetão há um pouco mais de um mês numa reunião feita pela família do Arnaldo lá na zona Leste. Assinei os documentos necessários e fiquei esperando o dia da concessão chegar.
Na terça-feira, dia 25/10, Arnaldo e sua esposa vieram em casa para consagrar o Gohonzon. Deu mais trabalho para instalar o oratório em casa do que fazer a cerimônia. A esposa dele me emprestou o oratório para quando eu tiver melhores condições financeiras e de espaço para eu adquirir meu próprio oratório. Mas, comprei os balangandãs todos. (risos). Confesso que eu esperava uma cerimônia de consagração de Gohonzon mais bonita, mas mesmo assim valeu. No dia seguinte, foi o meu primeiro dia de fazer Daimoku olhando para o meu Gohonzon, e no meio da recitação do mantra, eu comecei a chorar de emoção!
Hoje, 29/10, dei meu primeiro depoimento numa reunião. Falei sobre como foi receber o Gohonzon. Eu adorei! Espero que venham outros depoimentos.
Eu sei que minha vida não irá mudar da noite para o dia. No entanto, eu tenho certeza de que muita coisa irá mudar, porque o Gohonzon e o Daimoku são aquelas ferramentas que eu tanto procurava, e agora eles serão meus parceiros nesta nova jornada que iniciou esta semana.


Namastê.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mais uma reunião budista...


Ontem, domingo, 21/08/2016, eu fui à mais uma reunião budista, só que desta vez foi na sede da SGI em São Paulo. Lugar enorme, porém lindo!
Eu fui a convite da esposa do meu amigo, e tive uma grande surpresa. Uma dessas surpresas incríveis que fazem a gente lembrar para o resto da vida.
Ao lado tem uma livraria. Eu cheguei cedo porque depois do evento a livraria costuma ficar lotada, e eu queria encontrar um livro que me indicaram. Infelizmente, o livro está sendo reeditado, mas comprei alguns que irão me ajudar. O que eu quero dizer que, quando eu estava na loja, vendo livros e balangandãs, o ator global João Vitti estava ao meu lado. De início, eu não o reconheci, mas depois o vi conversando com o caixa da loja e voialá... era ele mesmo.
Até aí, tudo bem.
Voltei para o templo para esperar as mulheres que iriam me fazer companhia. Alguns minutos depois deram início à prática.
E não é que o João Vitti deu uma palestra para nós?
Foi a coisa mais linda que já ouvi em minha vida. E ele, sendo ator, fez tudo com tanta paixão que me deixou ainda mais interessada em praticar o budismo Daishonin.

A vida sempre dá um jeito para que tudo se encaminhe para a direção certa, e a palestra só me mostrou ainda mais isto.

Namastê!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Um mês de prática Budista


Hoje completo um mês de prática budista.

No começo do ano, após um ano e meio de um relacionamento conturbado, ele finalmente veio ao fim. No entanto, isto me deixou muito mal, pois a decisão de terminar partiu do meu ex, e não de mim. Eu até implorei para ele não terminar comigo, mas ele não só terminou comigo, como ele já estava com outra.

Uau!

Não há um dia que eu não pense nele. Sinto muito a sua falta.

Porém, uns dias antes de isso acontecer, eu reencontrei um amigo quando eu pedalava na ciclovia do Rio Pinheiros, e de certa forma, a nossa amizade começou a florir.

Alguns dias depois, ainda sofrendo muito por causa do meu ex, eu enviei uma mensagem para um grupo de discussão sobre Lei da Atração dizendo que eu não suportava mais essa dor, e que eu queria ajuda para sair dessa. No mesmo dia, eu recebi uma mensagem de um rapaz que eu nunca vi na vida dizendo para eu recitar Nam-myoho-rengue-kyo e imediatamente eu reconheci o mantra por causa da Tina Turner. Esse rapaz disse que esse mantra iria me ajudar a me encontrar e me sentir melhor. E o mais interessante é que poucos dias depois, eu descobri que o meu amigo das pedaladas também é Budista e me explicou bastante coisa.

Lembro-me que a primeira vez que fiz o mantra, eu senti uma paz tão profunda que eu não tenho palavras para descrevê-la, e por causa disso, decidi recitá-lo todas as noites antes de dormir.

Mas como todo discípulo nem sempre segue o mestre, depois de alguns dias, eu parei de fazê-lo. Voltei a fazer os salmos que eu sempre fiz.

Claro que a situação piorou. Fiquei mais deprimida e chorava praticamente todos os dias por causa do meu ex.

O tempo passou, e o amigo de pedal me ligou perguntando se eu queria ir a um evento budista. Eu aceitei, mas depois de ver que seria o dia todo, eu fiquei um tanto quanto irritada, eu não queria ir mais, mas como já estava combinado eu fui assim mesmo.

Lá, eu descobri que era uma festa. Havia tantas pessoas felizes se divertindo. E eu só chorava.

Na volta, a sogra desse meu amigo começou a contar uma história de como realmente funciona o Nam-myoho-rengue-kyo, e foi nesse momento que eu entendi tudo.

No mesmo dia eu iniciei o Daimoku, que é a recitação do mantra por um tempo determinado por você mesmo. Eu comecei com 15 minutos. E desde então, eu não parei mais.

Nesse mês, não aconteceu nenhum milagre visível, mas percebi que a minha angústia pelo meu ex tem se dissipado a cada dia. Claro que também aconteceram umas coisas bem desagradáveis, mas notei que com o mantra eu me sinto mais confiante mesmo perante às situações ruins.

Eu estou muito feliz.

Ainda não sei se quero me converter, mas tenho pensado nisso seriamente.

Que o Universo continue iluminando a minha vida e que o Daimoku traga muitas esperanças para mim e para o resto do mundo.

Namastê.



Ah! Esqueci-me de dizer: para quem não conhece esse Budismo, ele é conhecido como Budismo de Nitiren Daishonin. Ele é bem diferente do Budismo Tibetano que estamos acostumados, e os dois são muito bons. Se estiver interessado, pesquise na Internet, há muita informação a respeito, e em breve pretendo escrever mais sobre ele.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Será que realmente somos imperfeitos?


Alguns dias atrás eu estava conversando com um amigo, pois a mãe dele está passando por problemas de saúde, e como ele é um homem religioso, eu resolvi perguntar: O que você está aprendendo com esta situação?

“Na vida estamos aprendendo todos os dias e em todas as situações, o valor estimável de uma vida em bem-estar ao lado de uma mãe, pai, filhos e irmãos é recompensador. O ser humano é repleto de imperfeições e nem tudo que parece ser certo para mim, pode não ser para você...”, foi a sua resposta.

Se Deus nos criou a sua imagem e semelhança, e Deus é a perfeição, por que nos consideramos imperfeitos? Afinal, o qual é a diferença entre perfeição e imperfeição? Será que ser perfeito é ser igual a Jesus Cristo? Não podemos nos esquecer de que Jesus Cristo foi um ser humano de carne e osso como todos nós. Por que só ele foi/é perfeito? Nós não somos perfeitos?

Eu acredito que o medo de admitirmos que nós sejamos perfeitos nos faz acreditar que a perfeição é algo que está longe do nosso alcance. Pelo contrário, a perfeição está dentro de cada um de nós. Eu sou centelha divina, sou feita da mesma matéria que Deus, apenas de forma mais condensada, mas eu sou. E você também é!


Não se coloque nessa posição de imperfeição, somos perfeitos dentro de nossas imperfeições. Lembre-se sempre disso!

Namastê!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Quando a vida interrompe.


Semana passada uma amiga minha ficou completamente arrasada com o seu trabalho. A tal esperada promoção não veio, e a empresa preferiu contratar alguém de fora ao invés de dar essa chance a ela. Ela ficou tão arrasada que chorou por dias. Nove anos de empresa, de muita dedicação, e o resultado foi esse.
Não deve ser muito fácil engolir uma notícia dessas. E não falo só de trabalho, falo de relacionamentos também. Existem pessoas que ficam casadas por anos, e de repente uma troca o outro por outra pessoa, ou simplesmente acabou o amor, etc. Eu acho que qualquer coisa que você se dedique por muito tempo e não tem o resultado esperado, causa a maior frustração. O que dizer de um atleta? Muitos dedicam a vida toda, e aquela tão sonhada medalha rola pelos dedos.
Já parou para pensar que essas coisas ruins acontecem e podem acontecer com qualquer um? No entanto, eu faço outra pergunta: já parou para pensar no sentido de um acontecimento como esses? O que será que você tem de aprender?
Talvez muitas pessoas vejam uma situação como essa como a pior coisa do mundo, mas o que devemos perceber é que o Universo pode estar te dizendo que você tem uma lição para aprender. Algumas pessoas não conseguem o que querem, insistem no erro, e o Universo é sábio, ele vai te dar aquilo de que precisa, e em muitos dos casos, uma lição.
Acredito que ninguém consiga enxergar o aprendizado logo de cara. É preciso muita reflexão a respeito, avaliar tudo o que foi feito e o que não foi feito para você ter esse resultado. Por isso cada situação é particular. Cabe somente a você ver o que é.
Será que você está pensando demais nos outros? Ou de menos? Será que você não perdoou alguém do passado? Será que você não está deixando você mesmo de lado? Será que você não precisa diminuir o ritmo? Será que você magoou alguém? Será? Será? Será? São tantos “serás” que não cabe a mim lhe dizer o que você tem de aprender.
Algumas pessoas passam por tragédias muitos maiores. Um acidente de carro sério. A morte de um filho. Uma doença grave. A vida te cobra o tempo todo. O tempo todo ela te dá sinais se você está no caminho certo ou não, mas quando não percebemos isso, ela nos dá essa rasteira. Poucas pessoas mudam mesmo depois dessa rasteira, poucas mudam pelo amor.
Antes que você fique com raiva da vida, de Deus, do Universo, das pessoas, do seu chefe, do seu ex, pare e pense: “o que será que tenho de aprender com isso?”
Quando eu estou caminhando pela rua e tropeço em algo ou num buraco, eu me pergunto se não estou pensando em algo errado. Um simples tropeço ao caminhar pode ser sinal da vida te mostrando que você está no caminho errado.
Por isso, é importante ter esse contato consigo. Por isso, grandes mestres praticam a meditação. Ela é uma forma de termos contato conosco e assim vermos o que é melhor para nós.
Lembre-se de que Deus (ou o Universo, seja a maneira como você vê isso tudo) não é punitivo. Quem nos pune somos nós. Talvez seja sinal de que vem algo melhor, e deve vir mesmo, porque depois de tanto pensar e repensar no que aconteceu, e se você entendeu o recado, sua energia muda, e o Universo lhe proporciona o que é realmente melhor para você.
O Universo, às vezes, quer apenas nos ajudar, mesmo que isso custe alguns dias de dor.

Pense nisso.
Namastê!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Quando é necessário jogar fora pessoas e sentimentos.


Faz mais ou menos um mês que terminei um relacionamento, o qual o término vinha se arrastando há meses. Era um relacionamento difícil com muitas cobranças e dor, mas no fundo do meu coração eu tinha esperança que um dia tudo mudaria. Ledo engano. E o dia D chegou. Eu não aguentava mais, e de certa forma, estava afetando as demais áreas da minha vida: saúde, família, amigos, lazer e trabalho. É impressionante como não damos conta de que algo ruim pode afetar toda a sua vida, podendo deixar sequelas difíceis de revertê-las. No entanto, é importante ter fé.
Você já deve ter percebido que o tempo todo nós jogamos coisas fora com a maior facilidade: resto de comida, embalagens de produtos, documentos velhos, materiais recicláveis etc. E quando é necessário literalmente jogar pessoas e sentimentos no lixo? O que fazer?
Sei que parece rude da minha parte dizer que jogamos pessoas e sentimentos fora, mas o que nós fazemos com as coisas que não nos são mais úteis, o mesmo deve ser feito com as pessoas e sentimentos, para que a nossa vida caminhe para frente.
Será que vale a pena sofrer e deixar a vida travada só porque estamos falando de pessoas? Será que a outra pessoa pensa em você? Será que ela merece todo esse seu sofrimento? E quando o outro te deixa sozinho? Ele ou ela não te jogou fora?
Não vamos tirar a nossa responsabilidade pelas coisas que acontecem em nossas vidas, afinal sofrer é uma escolha, e essa escolha foi sua (no meu caso, minha...). Só que de certa forma, a outra pessoa também não ajudou, não quis fazer parte de um plano juntos, e na esperança de acreditar que tudo um dia pode melhorar, cometemos as maiores atrocidades contra nós mesmos. Eu já devia ter terminado o relacionamento na primeira vez que eu percebi que não ia dar certo.
Agora vem a parte difícil.
Pegar todo aquele sentimento que eu tenho/tinha por ele e jogar no lixo. Isso mesmo, no lixo! Você não leu errado. E não falo só do que sinto/sentia, mas falo de jogar a pessoa por inteiro no lixo. Eu aprendi muito com ele, aprendi a me dar valor, a respeitar o que eu quero para mim, mas agora ele não é mais útil na minha vida, e o que sinto/sentia por ele também não, e a minha vida precisa andar, tomar um rumo diferente ou chegar naquele ponto que eu sempre quis. A gente não tem que esvaziar algo para que o novo possa entrar? Pense por este prisma, talvez você possa compreender melhor o que eu quero dizer.
Não sinta que você é uma pessoa má por fazer isso, muito pelo contrário, quando nos libertamos, libertamos o outro também. Pensar em sua felicidade é pensar na felicidade do outro também.
Decidi terminar a relação porque eu quero que ele também seja feliz. No fundo, nós não éramos felizes juntos. Talvez isso seja amor, não sei, só sei que é/era a coisa certa a se fazer. No entanto, ficar remoendo e revivendo na cabeça o que foi, o que poderia ter sido, o que eu fiz de errado/certo etc. não vai me ajudar em nada. Acabou! Simples, assim. Agora é deixar esse espaço ser preenchido por outra pessoa, com a certeza que dessa vez será bem diferente.
Lembre-se de que a pessoa mais importante no mundo é você! Se você não é feliz contigo, não será capaz de ser feliz com outra pessoa. E se o outro não é feliz contigo, deixo-o livre para fazer a sua escolha.
Existem pessoas que entram nas nossas vidas apenas para nos ensinar alguma coisa, portanto é necessário perceber a lição e jogar fora o que não presta.

Recicle seu coração!


Aqui está um artigo muito interessante que fala sobre o mesmo assunto.

Pense nisto!

Namastê.

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