segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Quando a paciência é necessária.


No dia 20 de agosto, um dia frio e chuvoso, domingo, fui à academia para aumentar o meu ritmo na esteira e seguir as recomendações médicas, já que estou com a glicemia um pouco acima do recomendado.

Lá estava eu correndo e suando muito. Uma mulher que corria na esteira ao lado decide ligar o ventilador. Até aí tudo bem. Porém, quando cheguei em casa, notei que estava sentindo um incômodo na hora de fazer xixi. Não deu outra: cistite. Fui à farmácia e comprei um remédio.

Na quarta-feira, dia 23, comecei a sentir a garganta arder um pouco. Como já estou acostumada com isso, me mediquei e foi assim até sexta-feira à tarde, quando comecei a sentir meu corpo dolorido. Sim, era um resfriado.

No sábado, fui com a minha mãe e minha irmã ao shopping center para comermos Big Mac no dia do Mac Dia Feliz para ajudarmos as crianças com câncer. Durante o dia, eu me sentia fraca, mas eu já estava tomando remédios. No dia seguinte, eu fiquei em casa, mas ainda sentia que não estava bem, mas nada tão sério assim.

Na segunda-feira, dia 28, fui trabalhar e dei quase duas horas de aula, que ao final eu já estava rouca e me sentindo ainda mais cansada. Eu sempre fico rouca quando estou meio resfriada, achei que era só mais uma vez nessa situação.

No entanto, no dia seguinte, amanheci completamente sem voz. Não tinha condições de eu trabalhar. Como eu poderia dar aulas daquele jeito?

Como minha mãe está sem carro, ela não pôde me levar ao pronto socorro da minha assistência médica, então eu decidi ir ao SUS aqui perto de casa, e fui a pé mesmo. Foram três horas de espera e o médico ainda me enganou. Não me receitou um antibiótico e menos ainda me deu um atestado de dispensa para o trabalho. Surtei no meio da rua mesmo e chorei até chegar em casa.

Contei a história para minha mãe e ela ligou para a minha vizinha, que tem um filho que é veterinário, pedindo uma receita para eu tomar antibióticos. Olha que situação.

Fiquei sem dar aulas até sexta-feira, e mesmo afônica, consegui orientar meus alunos na aula de sexta.

Hoje é sábado, 2/09, e eu ainda estou com a voz ruim, ela vai e volta o tempo todo, e quando volta está bem rouca. Torço para que eu possa trabalhar na segunda-feira novamente.

Ao todo, até o momento, são 14 dias com a saúde debilitada por causa de um ventilador ligado quando eu corria na esteira num dia frio.

O que eu quero dizer com isso tudo é que não temos controle de tudo o que acontece com a gente. De repente, em questão de minutos, tudo pode mudar e não há nada o que possamos fazer a não ser esperar.

Eu não vejo a hora de voltar a me exercitar. No estado em que me encontro hoje, nem uma caminhada posso fazer, pois fico muito cansada.

Nossa vida é frágil assim como nosso o corpo.

São nesses momentos em que queremos que as coisas mudem rapidamente é que temos de ter paciência.

Parece um problema pequeno, mas não poder fazer o que mais gosta é uma tortura. Pelo menos para mim é.

Porém, eu aprendi que esperar é a melhor que eu posso fazer agora. Continuo com as minhas orações, tomo meus medicamentos, mas não fico mais aflita. Sei que isso não vai durar para sempre.

Então, quando você enfrentar uma situação difícil que não depende somente de você, mantenha-se calmo e espere... A vida se encarrega de ajeitar as coisas, afinal, se isto está acontecendo comigo é para eu refletir o que ando fazendo comigo e daqui para frente não cometer os erros novamente. Você também deverá fazer o mesmo.

Paciência e seguir em frente.


Boa semana.

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