“Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o
próximo, mas praticá-lo.”
- Albert
Schweitzer
Quem lê meu blog sabe que eu me converti ao Budismo
em outubro de 2016. Foi uma cerimônia simples, porém eu estava imensamente
feliz naquele dia.
O Budismo já havia entrado na minha vida em outras
ocasiões, mas nunca levei tão a sério como quando decidi me converter ao
Budismo de Nichiren Daishonin em 2016.
Já comentei aqui que quando frequentei a linhagem
Vajrayana, da mesma forma que comecei eu saí: sem saber absolutamente nada.
O que me levou a conversão ao Budismo em 2016, foi
que filosofia budista vai ao encontro de tudo o que eu havia estudado sobre Lei
da Atração, Pensamento Positivo, Energia Cósmica, etc. Era como ter encontrado
a peça que estava faltando ao meu quebra-cabeça. Sem mencionar, como eu era
tratada. Era tanta atenção e carinho que eu nunca recebi em nenhum lugar
religioso que frequentei. E olha que passei por várias doutrinas religiosas
nesses 44 anos de vida, e nunca fui tão bem acolhida como fui no Budismo de
Nichiren Daishonin.
Porém, fica a questão: onde começa o Budismo e onde ele mesmo termina?
Ou melhor, será
que precisamos mesmo de religião para saber que temos a essência divina dentro
de nós?
Com tantas
religiões no mundo, por que as pessoas ainda brigam umas com as outras por
motivos religiosos?
Por que há
competição dentro das próprias corporações religiosas?
Faz uns três meses que penso nisso constantemente.
O Budismo é uma filosofia maravilhosa, cheia de motivação, emponderamento;
todos deveriam conhecê-la.
Jesus, quando esteve em nosso planeta, ensinou
apenas uma única coisa: amai-vos uns aos
outros como a ti mesmo.
E quando vejo alguém agredir outra pessoa, eu só
posso pensar que essa pessoa não ama a si mesma.
Não faz sentido colocar o outro para baixo (e nem a
você mesmo) já que todos nós somos budas (ou deuses, como preferir).
Conheço várias pessoas que não são religiosas,
porém são muito mais cientes da humanidade do que muita pessoa que frequenta a
igreja, o templo budista, a sinagoga...
Seja você budista, católico, evangélico, hinduísta,
judeu, não importa, por favor, respeite as pessoas, respeite a vida que elas
escolheram ter, respeite suas ideias, respeite suas crenças, respeite sua
cor... Impor que sua religião é a melhor do que minha não vai ajudar ninguém. Posso
te garantir eu isso não é amor.
E isso vale para os membros do Budismo de Nichiren
Daishonin. Principalmente!
Muitos irão me criticar por isso, mas é verdade.
Vejo membros falarem mal uns dos outros, vejo membros não estimulando uns aos
outros, vejo muita competição, muito EGO... muito APEGO.
Não estou abandonando o Budismo, porque sua
filosofia não tem nada a ver com as pessoas. Apenas não acredito mais nas
pessoas que o “praticam”.
Meu mestre é o Universo.
É nele que eu acredito.
Mas acredito também nas pessoas. Sei que elas podem
fazer o seu melhor, porém só irão fazer seu melhor, quando pararem de competir
e passar a colaborar umas com as outras.
Agora me despeço com a seguinte mensagem:
“Ame a sua
religião como a do seu próximo...religião é religião...mas o poder está na fé,
na caridade e na transformação do espírito.” - Adelmar
Boa semana a todos.
Tânia.
O Universo em Você
Religion and people
“Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o
próximo, mas praticá-lo.”
- Albert
Schweitzer
Who
reads my blog knows that I became a Buddhist in October of 2016. It was a
simple ceremony, but I was really happy on that day.
Buddhism
has already entered into my life in lots of occasions, but I never took it so
seriously when I decided to be a Nichiren Daishonin Buddhist in 2016.
I
have already told you when I was a Vajrayana Buddhist, the same way I got in, I
left: without learning anything.
What
took me into Nichiren Buddhism in 2016 was that philosophy was according to
everything I have studied about Law of Attraction, Positive Thoughts, Cosmic
Energy etc. It was like I had found the missing piece of my jigsaw. I can’t
even mention how I was treated by people. It was so much attention and caring
that I have never received in any religious place I have been to. And I need to
say that I have been through to many religions throughout these 44 years of my
life, and I have never been treated as well as I was at Nichiren Buddhism.
However,
there is a question: when does Buddhism
begin and end?
Better
yet, I wonder if we really need a religion in order to know that we have the
divine inside of us.
There
are many religions in the world, why do
people still fight each other for religious reasons?
Why is there much competition inside
the religious corporations?
It
is been three months I have been thinking about that constantly. Buddhism is a
wonderful philosophy, it full of motivation, empowerment; everybody needs to
know it.
Jesus,
when he was on our planet, taught just one thing: love one another as yourself.
And
every time I see someone attacks another person, I just can think that this
person doesn’t love her/himself at all.
It
doesn’t make any sense to put the other down (and yourself as well) since we
all are Buddhas (or Gods, as you wish)
I
have known lots of people who are not religious, but they are much more aware
of humanity than lots of people who go to churches, temples, synagogues, etc.
Whatever
you are Buddhist, Catholic, Christian, and Jew, please, respect other people,
respect the life they have chosen to take, respect their ideas, respect their
beliefs, and respect their color… Imposing that your religion is better than
mine doesn’t help at all. This is not love.
This
is for members of Nichiren Daishosin as well. Mainly!
Lots will criticize me, but this is true. I see members run people down, some
members don’t stimulate others, I see a lot of competition, too much EGO…
I
am not abandoning Buddhism, because its phylosophy has nothing to do with
people. I just don’t believe in those people who practice it, most of them.
My
master is the Universe.
It
is only think that I believe in.
But
I do believe in people. I know they can do their best; however, they only will
do their best when they stop competing and start collaborating to each other.
Now,
I say goodbye with a message:
“Love your religion as one another’s…
religion is religion… but the power is in faith, in charity and in spiritual
transformation” –
Adelmar.
Have a nice week.