quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Uma breve avaliação de 2016

Meu ano não começou muito bem. Depois de terminar um relacionamento doentio, eu sofri muito. Passei o primeiro semestre do ano chorando. Ainda bem que nesse período eu tive apoio do meu amigo Arnaldo, porque eu não sei o eu que teria feito comigo mesma.
Quando julho iniciou-se, as coisas começaram a mudar. Afinal, eu comecei a recitar Nam-Myoho-Renge-Kyo da forma correta, e com isso comecei a me sentir bem melhor. Pelo menos, eu parei de chorar.
Financeiramente, a minha situação até piorou. Passei o ano contando dinheiro, tendo de decidir o que era prioridade para mim. Muitas vezes eu tinha de decidir entre comprar uma calça ou uma camiseta, pois eu não poderia comprar os dois. E para piorar ainda mais, no último dia de trabalho, recebo a notícia que reduziram o número das minhas aulas para 2017. Foi um soco na cara, no estômago, nas costas... Ainda bem que me tornei budista, caso contrário, receber essa notícia seria o martírio para mim. Aprendi que os obstáculos são ferramentas que nos ajudam a vencer na vida. Eu sei que vencerei este desafio, e irei aprender muito com isso.
Nos relacionamentos, nada mudou. Passei o ano sem arrumar namorado. Em compensação, estreitei a minha amizade com o Arnaldo, que hoje o considero como um pai para mim. Muitas pessoas deixaram de falar comigo, outras me deletaram do Facebook, outras eu mesma deletei. Dizem que quando estamos mudando a nossa energia vibracional, o que era ruim vai embora, e novas oportunidades e pessoas começam a aparecer. Ufa! Ainda bem.
Religiosamente, 2016 foi o meu ano. Desde 2014 eu não praticava nenhuma religião. Fiquei desapontada com o Espiritismo, porém, ele sempre foi a minha base. Só não aceitava o jeito como as casas espíritas trabalham, e por isso, decidi tomar o rumo sozinha. Fiquei estudando muito sobre a Lei da Atração, fiz cursos e comecei a colocá-la em prática. Fazia afirmações e visualizações, até que em fevereiro deste ano, tudo começou a seguir o processo de todo o trabalho espiritual feito comigo mesma desde 2014.
Tornar-me Budista foi a melhor decisão que fiz na minha vida. Às vezes, eu penso por que eu não decidi seguir o Budismo antes, mas agora acredito que tudo tem o tempo certo; eu estava sendo preparada, e o Gohonzon veio em boa hora.
Pratico o Budismo há quase seis meses, mas só me converti em outubro. No começo, eu fiquei com algumas dúvidas, mas depois eu tive a certeza de que eu estou no caminho certo.
Agora, meus relacionamentos têm melhorado, pois estou conhecendo pessoas bem bacanas. E o meu conceito em relação ao ser humano também tem mudado.
Lembrem-se de que todos nós somos Budas. Ser Budista é o caminho para encontrar a iluminação.
Em 2016 voltei a pedalar com mais frequência. Fui à Estrada Velha duas vezes, coisa que eu nunca havia feito. Fiz uma trilha com o CAB em março. Tentei fazer a estrada dos Romeiros, mas não foi possível, muita subida... aff. Voltei a malhar na academia. Só não consegui eliminar peso, adoro comer porcaria. (risos)
Também iniciei a minha pós-graduação, graças a ajuda da minha irmã mais velha, a Cássia. Eu nunca pensei em fazer uma pós, e ela veio em boa hora também. Em abril/2017 eu me formo.
Posso resumir que 2016 foi um ano tranquilo. Não aconteceu nada de muito ruim e nem nada de muito bom. Foi um ano equilibrado. Porém, com algumas limitações.
Obrigada Universo por me proporcionar o meu crescimento espiritual. Eu venho buscando isso, acredito eu, desde quando eu nasci e agora encontrei o meu caminho.
Obrigada Universo por me proporcionar grandes aprendizados e crescimento em todas as áreas da minha vida.
Obrigada.

Que 2017 seja o ano da colheita e da vitória!


Namastê.

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