Meu ano não começou
muito bem. Depois de terminar um relacionamento doentio, eu sofri muito. Passei
o primeiro semestre do ano chorando. Ainda bem que nesse período eu tive apoio
do meu amigo Arnaldo, porque eu não sei o eu que teria feito comigo mesma.
Quando julho iniciou-se,
as coisas começaram a mudar. Afinal, eu comecei a recitar Nam-Myoho-Renge-Kyo
da forma correta, e com isso comecei a me sentir bem melhor. Pelo menos, eu
parei de chorar.
Financeiramente, a minha
situação até piorou. Passei o ano contando dinheiro, tendo de decidir o que era
prioridade para mim. Muitas vezes eu tinha de decidir entre comprar uma calça
ou uma camiseta, pois eu não poderia comprar os dois. E para piorar ainda mais,
no último dia de trabalho, recebo a notícia que reduziram o número das minhas
aulas para 2017. Foi um soco na cara, no estômago, nas costas... Ainda bem que
me tornei budista, caso contrário, receber essa notícia seria o martírio para
mim. Aprendi que os obstáculos são ferramentas que nos ajudam a vencer na vida.
Eu sei que vencerei este desafio, e irei aprender muito com isso.
Nos relacionamentos,
nada mudou. Passei o ano sem arrumar namorado. Em compensação, estreitei a
minha amizade com o Arnaldo, que hoje o considero como um pai para mim. Muitas
pessoas deixaram de falar comigo, outras me deletaram do Facebook, outras eu
mesma deletei. Dizem que quando estamos mudando a nossa energia vibracional, o
que era ruim vai embora, e novas oportunidades e pessoas começam a aparecer.
Ufa! Ainda bem.
Religiosamente, 2016 foi
o meu ano. Desde 2014 eu não praticava nenhuma religião. Fiquei desapontada com
o Espiritismo, porém, ele sempre foi a minha base. Só não aceitava o jeito como
as casas espíritas trabalham, e por isso, decidi tomar o rumo sozinha. Fiquei
estudando muito sobre a Lei da Atração, fiz cursos e comecei a colocá-la em
prática. Fazia afirmações e visualizações, até que em fevereiro deste ano, tudo
começou a seguir o processo de todo o trabalho espiritual feito comigo mesma
desde 2014.
Tornar-me Budista foi a
melhor decisão que fiz na minha vida. Às vezes, eu penso por que eu não decidi
seguir o Budismo antes, mas agora acredito que tudo tem o tempo certo; eu
estava sendo preparada, e o Gohonzon veio em boa hora.
Pratico o Budismo há
quase seis meses, mas só me converti em outubro. No começo, eu fiquei com
algumas dúvidas, mas depois eu tive a certeza de que eu estou no caminho certo.
Agora, meus
relacionamentos têm melhorado, pois estou conhecendo pessoas bem bacanas. E o
meu conceito em relação ao ser humano também tem mudado.
Lembrem-se de que todos
nós somos Budas. Ser Budista é o caminho para encontrar a iluminação.
Em 2016 voltei a pedalar
com mais frequência. Fui à Estrada Velha duas vezes, coisa que eu nunca havia
feito. Fiz uma trilha com o CAB em março. Tentei fazer a estrada dos Romeiros,
mas não foi possível, muita subida... aff. Voltei a malhar na academia. Só não
consegui eliminar peso, adoro comer porcaria. (risos)
Também iniciei a minha
pós-graduação, graças a ajuda da minha irmã mais velha, a Cássia. Eu nunca
pensei em fazer uma pós, e ela veio em boa hora também. Em abril/2017 eu me
formo.
Posso resumir que 2016
foi um ano tranquilo. Não aconteceu nada de muito ruim e nem nada de muito bom.
Foi um ano equilibrado. Porém, com algumas limitações.
Obrigada Universo por me
proporcionar o meu crescimento espiritual. Eu venho buscando isso, acredito eu,
desde quando eu nasci e agora encontrei o meu caminho.
Obrigada Universo por me
proporcionar grandes aprendizados e crescimento em todas as áreas da minha
vida.
Obrigada.
Que 2017 seja o ano da
colheita e da vitória!
Namastê.